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06 dezembro, 2009

Parque Temático de Energias Renovaveis

Em Outubro, abriu as suas portas o primeiro parque temático de Energias Renováveis do País.
O Parque Urbano de Santa Iria da Azóia, em Loures (Lisboa) foi criado no ano 2000, onde se localizava o aterro da ValorSul que funcionou entre 1988 a 1996. Desde 2006 que já se encontrava neste espaço uma horta solar – projecto impulsionado pelo Gabinete Técnico Florestal da Câmara de Loures.
"Sempre foi nossa intenção depois deste projecto da Horta Solar alargar a área de sensibilização ambiental, essencialmente direccionado para as crianças que têm oportunidade de contactar com as diferentes formas de utilização das energias renováveis."
Vereador do Ambiente da autarquia, João Galhardas.
Espalhados pelos 24 hectares, encontram-se moinhos de vento, aerogeradores e painéis solares, em funcionamento que demonstram todo o processo de recolha e transmissão de energia.
“No domínio da energia solar o parque terá painéis fotovoltaicos, e quanto à energia eólica, foi construído um moinho de vento típico. Nas cabanas do PTER, alimentadas por aerogerador e painéis solar fotovoltaicos.”
Para complementar este Parque Temático, uma mini-hidraulica instalada no pequeno lado do Parque Urbano irá produzir energia eléctrica.
Estes equipamentos permitem a interacção do utilizador podendo carregar telemóveis, leitores mp3 ou computadores.
"Um dos exemplos do aproveitamento energético que se faz, é a água quente das casas de banho que é aquecida pela energia transmitida por um painel solar"

fonte: www.portal-energia.com

14 novembro, 2009

o nosso jardim contibui para a biodiversidade...

Visto estarmos a cerca de mês e meio de 2010...que será o ano da biodiversidade, aqui fica uma pequena nota sobre a importância dos jardins privados, por mais pequenos que sejam.

"visitar" o nosso jardim e ir mantendo, não significa desestabiliza-l
o constantemente, pelo contrario, significa prolongar o equilíbrio e deixar que evolua saudavelmente.
"As folhas, os ramos e os troncos caídos de um bosque são nichos específicos para animais que enriquecem a diversidade biológica"
Deixar o jardim evoluir demasiado, sem manter o equilíbrio adequado vai levar a quebras que poderão alterar nichos e frustrar o desenvolvimento das plantas, especialmente se for em
épocas do ano como o Inverno, Primavera ou Verão.

O Outono é a altura adequada para reabilitar o jardim, ou reordenar o que deseje. Nesta época as plantas encontram-se em abrandamento vegetativo, algumas aves mudam de ninho e mesmo os animais invertebrados acalmam o seu ciclo de vida.
O tipo de vida animal de cada jardim vai depender da vegetação utilizada. A vegetação autóctone atrai mais aves p.ex. uma vez que se adapta melhor aos locais e preenche os requisitos de abrigo e habitat.
Os poucos "vazios" da malha urbana fazem dos nossos jardins os habitats perfeitos à vida animal. "Esse complemento do lar, o pequeno espaço verde, não é um luxo, é uma necessidade face à ligação estrutural e psicológica que todos temos com a natureza, sejam daqueles que desatam à bofetada a alguma vespa que voe perto ou dos que lhe estendam a mão a ver se pousa".

Quando não há espaço para um jardim, há sempre um mínimo que seja no terraço, varanda ou janelas.
As nossas cidades possuem maioritariamente edifícios...restando-nos a nível privado os terraços, varandas, janelas e mais comummente mas ainda pouco desenvolvidos (em Portugal, pelo menos) as coberturas verdes ou jardins verticais.
"Não é nada que a natureza já não tivesse sugerido: os muros rústicos dos campos cobrem-se de plantas espontâneas e tornam-se abrigos extraordinários para a vida selvagem"
Eindhoven, 2009


A fragmentação de habitats, levou ao isolamento, criando quase que "ilhas" de biodiversidade biológica, isto tudo devido à evolução cinzenta das cidades.
Ao reservar abrigo, agua e alimento no seu jardim estará
ajudar o ciclo das aves migratórias melhorando e promovendo a biodiversidade através do aumento do número de elementos sobreviventes da viagem.
"quando um pisco-de-peito-ruivo cantar numa destas manhãs, mesmo às escuras, no seu quarto, estará a colher os benefícios do apoio que der à natureza perto de si, com a noção de que o ser humano faz parte dela e esta só faz sentido com a maior diversidade possível" Jorge Gomes


fonte: Parques e vida selvagem, Outubro 2009

30 julho, 2009

Acupuntura Vegetal



Em meio a uma situação de alerta à recuperação do meio ambiente com surgimento de novas técnicas construtivas inovadoras, desenvolvimento de produtos alternativos e reutilização de materiais contra o desperdício, torna-se necessário ficar atento à informações benéficas para todo o planeta para que possamos cuidar de nosso patrimônio verde de maneira mais responsável.

Além de analisar o local com bom gosto e estilo usando nosso senso estético aliado à arquitetura local, escolher espécies condizentes com todas as determinantes exigidas para cada situação, respeitar o cliente em sua decisão, obedecer às normas técnicas para casos específicos, devemos lembrar que o processo posterior a essas etapas do jardim ao qual chamamos de manutenção é tão ou mais importante que todo o restante do trabalho.

Aí então entra a responsabilidade de manter aquele jardim para que ele floresça, cresça e dê frutos abundantemente. Afinal, quando plantamos uma linda jabuticabeira no jardim, o momento mais esperado pelo cliente é aquele onde a árvore estará carregada de frutos dando mais graciosidade pelas formes e cores que o fruto deve dar.

Da mesma maneira, quando plantamos dama da noite ou margaridas, esperamos todos ansiosos pelo momento em que as flores surgirão em abundância presenteando o ambiente com aromas inconfundíveis.
Mas, às vezes, e após tentativas frustradas com diversos tratamentos comuns oferecidos pelo mercado, as flores e frutos não aparecem e aquela árvore ou arbusto não atingem aquela altura imponente tão esperada.

Mais uma alternativa surge como conhecimento obrigatório para o exercício do profissional paisagista responsável pelo reequilíbrio do ecossistema, a Acupuntura Vegetal.

A explicação é simples e antiga, seguindo o princípio da medicina tradicional chinesa que explica que todo ser vivo é dotado de energias bipolares e interagentes (Yang – Yin) e que para não haver o desenvolvimento de patologias essas energias devem estar sempre equilibradas.

Desta forma a Acupuntura Vegetal vem substituir a utilização de agentes químicos poluentes do meio ambiente, do solo, prejudiciais às próprias plantas e até a saúde humana.

Através da aplicação de agulhas em pontos específicos das plantas podemos equilibrar essas energias, fazendo com que naturalmente recuperem a capacidade natural de desenvolvimento das espécies.

Os resultados são surpreendentes!


02 março, 2009

Jardins dos Jogos Olímpicos – Beijing 2008


Nos preparativos para os Jogos Olímpicos de Beijing 2008, para além das inúmeras iniciativas de redução de poluição, a cidade foi decorada e assistimos a uma versão mais verde do que quem conhece possa estar habituado. Nas últimas décadas a China desenvolveu-se num país com um consumo desenfreado, levando a uma devastação ambiental, pela escassez de regulamentações governamentais.
Durante os jogos olímpicos decoraram fantásticos jardins e paisagens ofuscando os verdadeiros problemas que possuem e apresentam com as suas taxas de poluição.

As preocupações que os vários países do mundo demonstraram pela “camada” de poluição que a cidade comporta, devido aos riscos que os atletas iriam correr por desenvolver as provas num meio menos próprio, chamando atenção da China que desenvolveu fortes medidas para resolver o problema.
A força de vontade e as actividades que tiveram em limpar a cidade e a preparar para a recepção dos visitantes e dos atletas, demonstra como realmente podem mudar e melhorar não só o país deles, mas o Mundo.
fonte: www.inhabitat.com


25 fevereiro, 2009

Morar num jardim - arquitectura ecológica


Aqui vai mais uma novidade do outro lado do mundo. Espaços verdes não faltam...;)

A EDITT Tower (Ecological Design In The Tropics) desenhada por TR Hamzah & Yeang e patrocinada pela Nacional University of Singapore é um edifício de 26 andares que irá ser construído em Singapura. Vai ter painéis fotovoltaicos que fornecerão cerca de 40% da energia necessária, ventilação natural e um gerador a biogas.

O edifício foi desenhado para aumentar a biodiversidade local e recrear ecossistemas locais na cidade.
Aproximadamente metade da superfície do edifício será coberto por vegetação.


A torre possui ainda um sistema de recolha de águas pluviais que juntamente com um sistema de recolha de águas residuais, servem de fonte de irrigação das plantas e para o sistemas de descargas de WC,
tudo isto com uma estimativa de auto-suficiência em 55%.

O edifício será construído usando a maior quantidade de materiais reciclados e recicláveis, e uma central de reciclagem está acessível em cada andar. Os restaurantes, lojas e vida vegetal serão ligados aos pisos superiores através de rampas de acesso público.

A EDITT Tower está também a ser desenhada e pensada em futuras adaptações, possui assim algumas paredes e andares que poderão ser movidos ou removidos.








fonte: http://www.inhabitat.com/2008/10/15/editt-tower-by-trhamzah-and-yeang/#more-14994

07 dezembro, 2008

Arquitectura Verde no Japão

Surpreendente edifício, o “ACROS Fukuoka” na cidade de Fukuoka no Japão. Como podem ver nas imagens, os terraços ajardinados alcançam uma altura de 60 metros, contêm mais de 35.000 plantas representando 76 espécies.
Os arquitectos, Emílio Ambasz & Associados criaram este projecto de forma a encaixar o imóvel tanto quanto possível no “espaço verde”.
Os telhados verdes, reduzem o consumo energético, mantêm a temperatura interior constante e confortável, possibilitam o aproveitamento das águas da chuva e suportam um mundo maravilhoso de insectos e pássaros. Um grande sucesso no Japão.






04 dezembro, 2008

Arborização urbana - escolha de espécies


São indiscutíveis os benefícios que as árvores proporcionam para a qualidade de vida na cidade. Além de embelezar o ambiente elas tem um papel fundamental reduzindo diversos tipos de poluição, tais como a poluição do ar, da água, do solo, visual e sonora.
Elas absorvem o carbono gerado pelas pessoas, fábricas, lixo, automóveis, etc e nos devolvem o oxigénio, tão essencial à vida.
Suas copas densas funcionam como barreiras contra ruídos, ventos, água e luz, e servem de refúgio em dias de sol escaldante ou chuvosos.
Elas ainda oferecem abrigo e alimento às aves, que são importantes aliadas no controle de insectos transmissores de doenças nas cidades.
Uma cidade bem arborizada tem um clima melhor de se viver, é mais agradável, aprazível e saudável de várias formas.
No entanto, apesar de todas estas qualidades, as árvores são deixadas em segundo plano, com a desculpa de que irão destruir calçadas, calhas, muros, canalizações, linhas de alta tensão ou então irão provocar lixo nas ruas e até mesmo acidentes com a queda dos frutos e galhos.
Em geral os problemas relacionados com as árvores e seus “pontos negativos” estão intimamente ligados ao mau maneio, escolha de espécies inadequadas e plantação em locais impróprios.
Todas estas dificuldades podem ser facilmente evitadas com um bom planeamento urbano.
Todas as cidades devem ter um plano de arborização, para ser utilizado pelos funcionários e empresas envolvidos directamente na plantação e maneio de árvores e para que os moradores saibam quais as diretrizes do plano e respeitem as leis ambientais envolvidas.
As questões envolvidas no planeamento incluem: o que plantar? (qual espécie, variedade, porte), como plantar? (quais os procedimentos adequados), qual o maneio envolvido? (qual a manutenção que a espécie vai gerar, como podas, adubações, desinfecções), onde? (em calçadas, parques, praças, residências, escolas, etc.) e quando? (em que fase da urbanização, em que idade da muda).
Um estudo detalhado deve ser realizado e cada cidade é um caso diferente, existem diferentes normas de urbanização e paisagismo que norteiam a elaboração do plano de arborização, mas cada uma deve ter uma interpretação de acordo com as necessidades de cada município.
Uma destas normas diz respeito à escolha das árvores e não há uma lista pronta que possa ser usufruída por todos.
Mas alguns pontos devem ser levados em consideração tais como:
  • Dar preferência às árvores nativas: São elas que oferecem melhor equilíbrio ecológico e abrigo à fauna. Em geral são muito bem adaptadas ao clima e às condições da região e terão crescimento vigoroso.
  • Resistência às doenças, pragas e poluição: É oneroso e inadequado a plantação de árvores que necessitem pulverizações periódicas com defensivos. Da mesma forma plantas que abrigam doenças e pragas se tornarão foco para plantações comerciais de importância económica localizadas próximo às cidades.
  • Comportamento de raízes e porte: Embora estejam relacionados, nem sempre árvores de pequeno porte têm raízes adequadas. Raízes agressivas que levantam o pavimento depois de um tempo e árvores de grande porte devem ser evitadas em calçadas, sob fios de alta tensão e próximo das construções, mas vão muito bem em espaços públicos amplos, como parques.
  • Dar preferência às árvores rústicas, de rápido crescimento ou mudas já bem desenvolvidas, pois nas ruas elas estão sujeitas a vandalismos e predações.
  • Evitar árvores de fruto, principalmente as exóticas e as de frutos grandes, que podem provocar acidentes na queda e sujar as vias urbanas.
  • Evitar árvores exóticas de potencial invasivo, com facilidade de propagação por sementes.
  • Dar preferência a árvores de madeira resistente, evitando assim queda de galhos e troncos durante temporais ou devido a apodrecimentos.
  • Árvores perenes são preferíveis em cidades de clima quente, já árvores caducas no inverno são interessantes em cidades de clima frio, pois permitem a passagem da luz solar.
  • A copa das árvores escolhidas deve ser adequada ao local da plantação, em formato e tamanho evitando-se assim que esconda a sinalização, danifique automóveis, edifícios e pessoas e interfira nos fios elétricos e de telefone.
  • Evitar árvores de folhas e frutos tóxicos, principalmente em praças, parques infantis ou passeios onde circulem crianças.

Fonte: www.jardineiro.net

Paisagismo e valor dos imóveis

Factores como localização, área, qualidade da construção e orientação solar são determinantes para se chegar ao valor de um imóvel.
Mas todos estes pontos podem ser favorecidos ou prejudicados pela sua apresentação.
Neste contexto, um paisagismo planeado, com a manutenção adequada, pode valorizar o empreendimento entre 10% e 30%.
Este facto foi comprovado por estudos feitos no mercado imobiliário dos Estados Unidos. Segundo pesquisas, o paisagismo assume a recepção ao comprador em potencial, proporcionando a primeira impressão que pode ser positiva, impulsionando o negócio, ou negativa, dificultando a venda.
Foi ainda destacado que imóveis similares, na mesma região, podem ser vendidos por preços diferentes, se um deles proporcionar um forte impacto em função do paisagismo.
Relatórios também confirmam que investimentos neste sector dão um retorno entre 100% e 200%, enquanto em piscinas este índice fica entre 20% e 50%.
O que pode ser concluído é que quando um imóvel for destinado à venda, deve ser dada especial atenção ao jardim.
Árvores e flores normalmente precisam de um tempo de manutenção para alcançar suas finalidades, o que muitas vezes entra em conflito com a necessidade de venda rápida.
A implantação ou melhoria de relvados podem contribuir de forma rápida para acelerar a venda e valorizar o imóvel.

Fonte: Green Grass

26 novembro, 2008

Jardins verticais



O conceito de jardins verticais partiu do botânico francês PATRICK BLANC. Através de uma estrutura leve, é possível estabelecer na vertical um jardim. Estas estruturas funcionam a nível térmico e sonoro, assim como purificantes de ar.

“ Its a way to add nature to places where man once removed it”

O “le Múr vegetal”, nome dado pelo autor, foi concebido após muitas observações ao meio natural, e baseia-se numa nova forma de desenvolvimento vegetal sem solo.

A estrutura base desta componente, é muito leve o que possíiilita a sua implementação em qualquer parede, seja qual for o seu tamanho. Pode ser aplicado no interior ou exterior, e a vegetação putilizada é prioritariamente autóctone e de acordo com o clima local.

Quando no interior, recorre-se a uma fonte de luz artificial, e a rega e fertilização são automáticas.

Segundo Patrick Blanc, as plantas apenas usam o solo como forma de sustentação e a forma de obter água e nutrientes, bem essencial ao seu crescimento. Defende também que as plantas sempre se desenvolveram em todo o tipo locais, desde que tivessem acesso a água e minerais. Defende ainda que há espécies vegetais que evoluíram nesse sentido apesar de estarmos habituados a vê-las em jardins planos.

Com base nestas observações e com o objectivo de criar uma parede sempre verde, surgiu esta ideia.

É constituída por 3 componentes: uma estrutura metálica, uma camada de PVC e uma camada de feltro.

A base metal serve de sustentação e funciona como camada de ar. A camada de PVC de 1 cm de espessura, dá rigidez e consistência à estrutura tornando-a à prova de água. A camada de feltro, de poliamida, presa no PCV, permite a distribuição homogénea da água, crescendo as raízes no feltro.

As plantas são instaladas no feltro, como sementes, estacas ou com algum desenvolvimento.

A densidade vegetal é cerca de 30 plantas por m2.

A água provém do topo, suplementada com nutrientes e é libertada através dum sistema automático.

O peso da estrutura com plantas é menos de 30kg/m2.

Este sistema permite que o homem recrie o sistema vivo similar ao meio natural.

Graças ao sistema isolante térmico, é eficiente em consumo de energia, pois no inverno protege do frio e no verão do calor. No feltro as partículas de poluição de ar vão sendo progressivamente decompostas e os minerais passam a fertilizante.

Não existe nenhum exemplo em Portugal, mas para quem quizer dar um saltinho a Espanha, pode ver a Caixa forum (na foto)

Fonte: http://www.verticalgardenpatrickblanc.com/

Feng shui e a vegetação

O Feng Shui e a vegetação: beleza que traz equilíbrio.
A harmonização de ambientes através da disposição de elementos já não é uma novidade.
Atrás de soluções para diminuir o stress causado pela correria dos dias de hoje, cada vez mais pessoas procuram a ajuda do Feng Shui, do chinês, vento e água, para transformar lares e escritórios em canais de energia positiva.
Os chineses avaliavam a formação do terreno, as montanhas, os cursos de água, a direção dos ventos e só então instalavam suas casas.
O uso da vegetação, plantas, flores ou árvores, é sem dúvida, uma das melhores maneiras de equilibrar um ambiente e enchê lo de bons fluidos.
A Escola da Bússola segue a orientação do sol e pode-se aplicar ao hemisfério sul. Uma das muitas vantagens desta Escola é sua aplicação a qualquer espaço. Pode ser uma casa, uma mesa ou um belo jardim.O importante é saber posicionar corretamente as duas bússolas, a tradicional e o Ba guá, para saber o que deve ser colocado em cada área para potencializá la. Para isso, a pessoa deve estar no meio do espaço estudado e alinhar os pontos cardeais: o norte do diagrama e o da bússola devem apontar na mesma direção.
Para cada tipo de planta, assim como para todos os outros elementos, existem lugares que aumentam seu poder de influência no ambiente. Flores vermelhas, por exemplo, devem ser colocadas na área que rege as perspectivas profissionais.
Outras dicas: árvores na frente da casa devem ser mais baixas que o telhado (as mais altas ficam atrás); heras podem cobrir muros, mas não paredes externas da casa; trepadeiras enroladas nas colunas quadradas suavizam ângulos retos.
Active todos os setores com as plantas:
Perspectivas profissionais ou Kan - abuse das flores vermelhas, azaléia traz moderação; jasmim, segurança; brinco de princesa, coragem. E mais: comigo ninguém pode, confiança; e manjericão na entrada, prosperidade.
Educação ou Ken - claridade é essencial. Plantas como hortelã e clematite; árvores frutíferas ou plantas de vida longa; se for um jardim grande, plantar um carvalho.
Família e Saúde ou Chen - bambu, pêra e pinha boa sorte e longevidade. Limoeiro unidade e vitalidade, camomila paz, eucalipto renovação física; narciso rejuvenescimento. Em um jardim externo, utilize pedras e vegetação de várias alturas para simbolizar a família . um jacarandá para o pai; um flamboyant para a mãe; e arbustos menores para os filhos.
Prosperidade ou Sun - Flores púrpura, vermelha ou magenta; dinheiro em penca, hera da fortuna, trevo, girassol, lírio amarelo. No jardim, colocar a piscina e plantas de crescimento rápido e vertical, como trepadeiras. Folhas arredondadas, que lembram moedas, como begônias. Lugar apropriado para colocar um banco de jardim metálico. Esta área deve estar sempre limpa de ervas daninhas.
Reconhecimento e fama ou Li - Vermelho e amarelo. Folhas triangulares de bromélias, violetas, rosas vermelhas, primaveras, folhagens exuberantes. Plantas e flores de caules compridos simbolizando ascensão social.
Casamento ou Kun - jasmim, madressilva, gardênia, azaléias, lírio da paz, amor perfeito, árvore da felicidade, antúrios, crisântemos, cercas vivas de hibiscos. Flores cor de rosa para o coração e vermelhas para fortalecer as paixões; perfumadas para o envolvimento. 0 banco de jardim deve acomodar duas pessoas.
Criativídade e Rlhos ou Tuí - pinha, alecrim, eucalipto, manjericão e romã simbolizam crescimento e perseverança. Usar plantas com flores coloridas e grandes. Flores amarelas estimulam a criatividade. Um gramado para brincadeiras também é uma boa opção.
Pessoas úteis, mentores e amigos ou Chíen - flores brancas e árvores medicinais como o eucalipto. Arruda, espada de são jorge, comigo ninguém pode e primavera.

Cães e o jardim


Um jardim e um cão podem coexistir pacificamente, com atenção a alguns pontos chave. Algumas ideias práticas para experimentar: A maioria dos cães adora água e qualquer fonte ou lago, por mais pequeno que seja, será alvo da sua atenção.
Em grandes estruturas aquáticas é necessário garantir que o cão consegue sair sem dificuldades. Os tanques representam normalmente um perigo de afogamento, devido às paredes verticais que não permitem ao animal conseguir um apoio para sair sozinho do tanque.
Com as estruturas pequenas, o perigo é normalmente a qualidade da água, que não deve ser bebida pelo animal. Neste último caso, basta algum treino para que o cão não beba nesse local.
Prevenção tem de ser a palavra de ordem, por isso é preferível escolher logo à partida estruturas que não levantem perigos ou cercá-las de forma a não possibilitar o acesso aos cães.
A altura da rega pode ser aproveitada para fazer uma festa de água, tornando a tarefa de regar mais divertida para todos.
Um jardim livre de pesticidas e químicos é amigo de todos os animais. Existem diversas alternativas ao relvado tradicional, mas se preferir ter um no seu jardim, conseguirá minimizar as manchas amarelas e castanhas que irão surgir aqui e ali na relva, se deitar um balde de água no local onde o cão acabou de urinar. Nas áreas onde a relva ficou amarela, corte esse bocado e semeie relva ou plante relva, cortando uma área ligeiramente maior do que a que retirou e inserindo no local.
A casca de árvore é uma óptima alternativa ao relvado tradicional e é resistente ao uso do espaço por um cão. Mas não use casca de cacaueiro, porque o cacau é venenoso para os cães.
Se o seu cão gosta de cavar buracos, deixe-lhe uma área livre, como um pequeno canteiro ou uma caixa de areia. Pode treiná-lo a cavar ali (e não em todo o lado), escondendo um osso no local quando ele estiver a ver e mais tarde, deixando ossos ou brinquedos escondidos no local. Sempre que ele cavar na área designada, dê-lhe um reforço positivo, como festas ou guloseimas e depressa se tornará o seu local preferido.Cuidado com as plantas tóxicas. Não as plante no jardim ou só num local de difícil acesso ao seu cão.
Tenha atenção a troncos partidos e apodrecidos e aos cogumelos e fungos que aparecem normalmente de seguida.
Quanto mais aborrecido o seu cão estiver, mais estragos fará, por isso mantenha-o distraído com muitas flores para cheirar, insectos para perseguir, arbustos que se mexam com o vento... a imaginação dele fará o resto.
Com alguns cuidados extra o seu jardim e o seu cão vão ser grandes amigos.

23 novembro, 2008

A importância do paisagismo na aproximação das pessoas com a natureza

O paisagismo não é apenas a criação de jardins através da plantação desordenada de algumas plantas ornamentais, é uma técnica aliada à sensibilidade, que procura reconstituir a paisagem natural dentro do cenário devastado pelas construções. Requer conhecimentos de botânica, ecologia, variações climáticas regionais e estilos arquitectónicos, sendo também importante o conhecimento das compatibilidades plásticas para o equilíbrio das formas e cores.
A finalidade do paisagismo é a integração do homem com a natureza, facultando-lhe melhores condições de vida pelo equilíbrio do meio ambiente. Abrange todas as áreas onde se regista a presença do ser humano.
Hoje em dia observamos cada vez mais a necessidade da criação de jardins tanto em áreas internas como em áreas externas, nas residências ou em áreas comerciais, o que comprova a necessidade do ser humano em se manter ligado à natureza.
Com o aumento do stress urbano das grandes cidades, a necessidade de estar próximo da natureza tem aumentado consideravelmente.
As áreas verdes proporcionam áreas de lazer, áreas para a prática de desporto, meditação, estudo e lazer.
Nos últimos anos, houve um incremento na busca de informações sobre como amenizar o “cinzento” dos prédios, do asfalto, como anular o efeito da poluição urbana.
As áreas verdes, os parques, a arborização das ruas, as avenidas, as praças públicas, os jardins públicos ou particulares, passaram de locais com algumas plantas dispostas sem nenhum cuidado a locais desenhados e com composições de cores, formas e texturas, proporcionando um visual extremamente amenizador e relaxante.
Para cada projecto de paisagismo existem factores a considerar, como o porquê de implantar, onde implantar, como implantar, como manter, que estilo, que cores e quais as características desejáveis das plantas.
Podemos citar inúmeros factores que estão fazendo com que as pessoas procurem investir nas suas áreas verdes, desde pequenas até grandes.
Hoje em dia o paisagismo interno também se tornou importante para promover o bem estar das pessoas, ele complementa a decoração, com seus elementos vivos e coloridos, o que proporciona uma sensação leve mas dinâmica.
O paisagismo interno pode ser dividido em: jardins internos, jardins em terraços e áreas de recreação. Neste tipo de projecto é necessário também um estudo, para que seja atingida uma harmonia entre o ambiente e o jardim.
O paisagismo interno também se vem destacando no que diz respeito a decoração, para atender desde simples reuniões informais, jantares, até grandes festas de casamento, aniversários.
As pessoas cada vez mais querem que as flores façam parte da decoração das suas residências na hora de receberem os amigos, ou para ocasiões especiais.

22 novembro, 2008

Paisagista x Jardineiro

Muitas vezes quando um cliente procura um escritório para solicitar um serviço, mostra uma certa preocupação, sem saber direito qual a diferença entre o paisagista e o jardineiro.
O paisagista é o profissional que tem uma formação académica específica, e que projecta parques e jardins, do mesmo modo que o arquitecto projecta casas e edifícios.
O resultado da contratação de um paisagista será um projecto ou um plano geral, de acordo com o tamanho e a complexidade da área e do trabalho a realizar.
O jardineiro é o executor deste trabalho, o construtor do jardim, que fará do projecto realidade. Do mesmo modo que precisaremos contratar um construtor ou um empreiteiro para construir o projecto do arquitecto, precisaremos do trabalho de um jardineiro ou de uma empresa de jardinagem para executar o jardim.
São dois profissionais diferentes que em geral trabalham muito próximos, do resultado desta parceria surgem os melhores trabalhos, unindo as boas práticas e a experiência técnica da jardinagem e o conhecimento do paisagista.
Do respeito entre os dois resultará o melhor jardim para o cliente e especialmente um trabalho de qualidade que permanecerá durante anos.

Fonte
http://aboavistapaisagismo.blogspot.com/